O Grupo de Ação de Combate ao Crime Organizado – Gaeco – cumpre nove mandados de prisão e 12 de busca a apreensão em postos de combustíveis, distribuidoras e escritórios. A ação, realizada após extensa investigação do Ministério Público, foi desencadeada para conter o esquema de cartel e adulteração de combustíveis em Cuiabá e Várzea Grande.
Oito pessoas foram presas pelo Grupo de Atuação de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) acusadas de envolvimento em um esquema de cartel de combustíveis em Cuiabá. Entre os presos, de acordo com a assessoria do Ministério Público, estariam donos de postos e advogados. Um dos detidos é Nilson Teixeira, dono de um posto e ex-gerente de factorings de João Arcanjo Ribeiro. Outro preso é Fernando Chaparro, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetroleo).
Os envolvidos nesta Operação responderão pelos crimes de corrupção, formação de cartel, formação de quadrilha, crime contra a ordem econômica e dumping,que consiste em abaixar os preços para derrubar os postos menores, para em seguida dominar o mercado.
O Gaeco investiga denúncias, desde junho de 2007, da formação de cartel na venda de combustível na Grande Cuiabá. A operação tem o objetivo de complementar as investigações e identificar outros envolvidos no esquema. Célio Wilson afirmou, por meio da assessoria do Gaeco, que Mato Grosso tem a gasolina mais cara do país justamente por causa desse cartel instalado na capital.