É um grande negócio ser ‘dono’ de um partido no Brasil – e isso explica a lista de mais de 30 na fila no Tribunal Superior Eleitoral: sem nenhum congressista em Brasília – nem senador ou deputado – 10 partidos vão receber ano que vem (ano de eleição) R$ 971.429,00, cada, do fundo partidário – verba que pode passar de R$ 1 milhão.
O fundo partidário é dinheiro público reservado por lei às legendas. Boa parte dessa grana é investida, na maioria deles, em custo de pessoal, ‘viagens de trabalho’, hospedagens e ‘estudos’ das fundações que, também por lei, são obrigados a manter na composição administrativa. São eles: PRP, PSDC, PMN, PRTB, PSTU, PPL, PCB, PCO, NOVO e PMB.
O PMB – Partido da Mulher Brasileira até poucos meses atrás tinha um homem como único deputado federal. O que lhe garantiu uma fatia a mais, este ano, no fundo partidário. Por ter apenas um senador – embora não tenha deputados federais – o PTC se livrou da lista supracitada, da casa dos novecentos mil, e pulou para R$ 4,19 milhão em 2018.
PMDB (R$ 232 milhões), PT (217 milhões), PSDB (R$ 191 milhões) e PP (R$ 130 milhões) lideram a lista, com filiados cercados pela PF e Justiça.
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