Ele lembrou que no último dia 28 foi feita uma greve de advertência, de 24 horas, para que o governo abrisse uma porta para as negociações. E o prazo para que isso acontecesse expirou ontem, quando funcionários estiveram reunidos com o Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
Para Calovi, “melhor seria se a reunião não tivesse acontecido, pois saímos de lá sem nada de concreto; sem sequer a marcação de nova data para outro encontro em que o governo se dispusesse a apresentar alguma coisa”. Os representantes do governo alegaram, segundo ele, que não tinham competência para oferecer qualquer coisa ao funcionalismo.
Os servidores realizaram assembléias ontem à tarde, em Brasília e outras dez cidades. A maioria optou por paralisação de dois dias, mas as regionais do Rio de Janeiro e São Paulo querem greve por tempo indeterminado, até o governo se dispor a negociar.
Calovi disse que os próximos passos do movimento serão discutidos em assembléias no final da tarde de amanhã, quando farão um balanço da greve.
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