As atividades de fiscalização que vêm sendo promovidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai receberam o reforço de fiscais agropecuários de todo o País nos últimos dias. O objetivo da mobilização é evitar a entrada do vírus de febre aftosa proveniente do Paraguai.
Entre fiscais federais agropecuários e médicos veterinários dos serviços veterinários estaduais do País, 13 técnicos foram deslocados de Goiás, Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e do Pará para apoiar os trabalhos de fiscalização em 14 postos fixos, nove barreiras volantes e, principalmente, na vigilância em propriedades de maior risco. Os postos do Sistema de Vigilância Agropecuária espalhados pela fronteira também foram reforçados com fiscais federais do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do próprio Estado.
Paralelamente, o governo estadual está organizando uma seleção para a contratação emergencial de mais 35 médicos veterinários. Os novos funcionários atuarão, prioritariamente, na zona da fronteira. Os contratos terão duração de um ano com possibilidade de renovação por igual período. Os profissionais deverão iniciar os trabalhos já no início do próximo mês.
Em seis pontos considerados críticos, as ações de prevenção estão ocorrendo com o suporte das Forças Armadas. Ao todo, 100 militares – distribuídos em grupos de 10 e em sistema de revezamento –, auxiliam nas rotinas de fiscalização.
Atuações em outros estados
No Paraná, além da presença de 16 militares na Ponte da Amizade (divisa de Foz do Iguaçu com Ciudad Del Este), as medidas de segurança foram ampliadas com a participação da Polícia Rodoviária Federal. Uma reunião entre o serviço veterinário paranaense e o catarinense, nos dias 18 e 19 de janeiro, deverá definir uma série de medidas conjuntas a serem implementadas na fronteira para também impedir a entrada da doença no país.
A missão promovida pelo Ministério da Agricultura ao Paraguai para inspecionar os frigoríficos habilitados a exportar carne para o Brasil segue até o dia 20 de janeiro. No último domingo (15), um grupo de veterinários do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul visitou o país vizinho. O objetivo é ajudar o Paraguai a identificar as causas do foco e implementar estratégias para erradicar a febre aftosa no seu território.
Fonte:
Ministério da Agricultura