A França tem um “indício” de que armas químicas foram usadas na região de Idlib, no noroeste da Síria, declarou nesta terça-feira (28) o ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian.
“Temos um indício de uso de armas químicas na região de Idlib, mas até o momento não há confirmação”, declarou o chanceler a uma comissão do Parlamento francês, sem dar mais detalhes.
Os Estados Unidos denunciaram em 22 de maio haver “indicações” de que o regime de Bashar al Assad tinha realizado um “ataque” com cloro em 19 de maio no noroeste da Síria, e ameaçou com represálias.
O presidente Donald Trump fez do uso de armas químicas uma “linha vermelha” na Síria, e por esse motivo ordenou a suas forças armadas dos intervenções no conflito: em abril de 2017, pelo uso de gás sarin em Khan Sheikhun, e um ano depois, junto com França e Reino Unido, em reação a um ataque químico contra civis em Duma.
“Somos prudentes porque consideramos que o uso de armas químicas deve ser confirmado e deve ser letal para que possamos reagir”, destacou Le Drian.
O regime nega qualquer responsabilidade nesse suposto uso de armas químicas.
ISTOÉ