O forrozeiro Edigar Mão Branca (PV-BA) assumiu ontem como deputado federal – ele era suplente de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que foi nomeado para o Ministério da Integração Nacional -, Branca usou um chapéu típico de boiadeira em toda a sua posse, segundo O Estado de S.Paulo.
“Uso chapéu de couro desde que sou criança. Ele simboliza a força do povo do interior e as minhas raízes”, explica o novato, que vem reforçar a bancada dos artistas do Congresso – que já inclui o apresentador Clodovil Hernandes (PTC-SP) e o músico Frank Aguiar (PTB-SP), o “cãozinho dos teclados”.
Aos 48 anos, Mão Branca é famoso no interior nordestino por causa de seus forrós, mas é um completo estreante na política.
“Nunca fui nem síndico de prédio”, conta, sem constrangimento. “Só tinha vindo a Brasília para fazer shows ou para tocar com meus amigos. Mas é um sonho que estou realizando de poder colocar o dedo sobre os problemas do País”, diz Mão Branca, que ganhou o apelido por ter as mãos despigmentadas, em decorrência do vitiligo.
Agora, o parlamentar baiano quer preparar uma grande festa para comemorar a sua chegada ao Congresso e celebrar o lançamento de seu décimo CD, apropriadamente batizado de Forró Federal.
Redação Terra