A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, declarou que as forças de inteligência venezuelanas cercaram o local ‘com o objetivo de entrar e violar todas as regulamentações internacionais’.
Caracas rompeu as relações diplomáticas com a Argentina, bem como com outros seis países latinos, “em rejeição às ações e declarações intervencionistas” desses governos após a autoridade eleitoral venezuelana proclamar a reeleição de Maduro. O Ministério das Relações Exteriores informou que ainda não foi oficialmente notificado sobre a decisão de revogação de Caracas. “Não podem revogar unilateralmente e deixar um vazio”, declarou a assessoria da pasta. “Se querem revogar, tem que definir um substituto, que seja aceito pela Argentina, não existe hipótese de vácuo.”
A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, confirmou para a jornalista venezuelana Carla Angola que Maduro revogou a autorização para o Brasil e declarou que a Sebin cercou o local “com o objetivo de entrar e violar todas as regulamentações internacionais”. “Este é um apelo a toda a comunidade internacional, a todos os venezuelanos, para resistirem a esta brutalidade do regime absolutamente autoritário e ditatorial de Maduro. Nós, argentinos, estamos absolutamente determinados a não deixar que haja uma interferência em nossa embaixada”, declarou a ministra argentina.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte-JovemPan