Desmistificando o Pilates: evidências sobre a prática centenária
Da redação
O método Pilates, criado no início do século XX por Joseph Pilates, era inicialmente chamado de “Contrologia”, destacando o controle sobre o corpo. Joseph desenvolveu este método durante a Primeira Guerra Mundial com o objetivo de melhorar a reabilitação dos feridos. A prática se expandiu ao longo dos anos, sustentada por fundamentos como controle, concentração, precisão, fluidez de movimento, respiração e centralização.
De acordo com a Dra. Amanda Jaconi, empreendedora e fisioterapeuta de Cuiabá, nos dias de hoje, muitas pessoas buscam a atividade desta prática como terapia: “Na clínica, nós temos diversos casais fazendo juntos, e o quanto o Pilates ajuda, até mesmo na conexão entre os dois, sabe? Então vai muito além. Ele trabalha o corpo e mente. Para você conseguir fazer os exercícios com maestria e com fluidez, dentro dos princípios do Pilates, você precisa estar totalmente concentrado, então você acaba esquecendo dos problemas de fora”, destaca a Dra Jaconi.
A prática dos Pilates com casais, contraria o mito que o Pilates seja uma prática destinada apenas às mulheres. Este método beneficia todos os gêneros, adaptando-se ao nível de atividade física e às necessidades específicas de cada pessoa. Além disso, é um poderoso exercício para construção de força, especialmente no core (músculos da região abdominal), promovendo estabilidade e postura.
Pilates x outras atividades
Diferente de atividades como musculação, que focam em grupos musculares isolados, o Pilates aborda o corpo como um todo, enfatizando o fortalecimento do core. Em comparação com o yoga, que também integra mente e corpo, o método inclui uma abordagem mais dinâmica com uso de equipamentos para resistência. Comparado ao cardio, que visa principalmente a resistência e a perda de peso, a atividade foca na flexibilidade, na prevenção de lesões e no fortalecimento muscular.
Resultados
De acordo com a Dra. Amanda Jaconi, há casos de pacientes que chegaram com problemas graves na coluna e que já passaram por diversos procedimentos cirúrgicos e recuperaram a mobilidade do corpo, como também, de pacientes que melhoraram o seu nível de animação e de disposição para a vida.
“Tem um caso de uma paciente com osteoporose avançadíssima, e que qualquer coisinha que ela fazia, ela fraturava algum osso. O Pilates foi muito indicado para ela, porque é um dos únicos exercícios que não gera impacto. E desde quando ela começou a fazer, ela é outra pessoa”, completa Amanda Jaconi.
Desmistificar o Pilates implica em reconhecer sua vasta abrangência e benefícios, que vão muito além dos estereótipos. Esta prática centenária, desenvolvida sob princípios de controle e precisão, oferece um exercício completo que condiciona o corpo e a mente, sendo acessível a todos.
Ao escolher o Pilates como forma de exercício, é crucial considerar as diversas modalidades disponíveis para encontrar a que melhor se alinha aos seus objetivos de vida saudável.