Produtores do estado estão transformando a região Norte do país em uma nova fronteira agrícola
Sete fiscais da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) estão em Cuiabá para aprender com a experiência dos servidores do Indea nas ações de fiscalização na área vegetal e no setor de madeira. A abertura das lavouras de soja e algodão no Sul do Amazonas, além da necessidade de legislações do setor madeireiro, levaram as equipes buscar o know-how dos técnicos de Mato Grosso.
Produtores do estado estão transformando a região Norte do país em uma nova fronteira agrícola. Cidades como Boca do Acre, Humaitá e Apuí estão deixando a pecuária para dar lugar às lavouras de soja.
“Viemos em busca desse intercâmbio para ter conhecimento sobre a produção de soja. A cultura começou há cerca de três anos no Sul do Amazonas e para a gente isso é novo. Aqui em Mato Grosso, maior produtor do país, os técnicos do Indea já conhecem as doenças quarentenárias”, explicou o gerente de Defesa Vegetal da Adaf, Sivandro Campos.
A comitiva do Amazonas é composta por cinco engenheiros agrônomos e dois engenheiros florestais. Naquele estado ainda não há regulamentação das atividades de identificação de madeira, e um dos objetivos da visita é conhecer as legislações e normativas do Indea.
Além de se reunirem na sede do Indea em Cuiabá, eles vão conhecer o Laboratório da Madeira – que está em fase final de reforma – acompanhar os trabalhos de perícia em madeira para identificação das espécies, as atividades, legislações da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal.
Os fiscais do Amazonas também devem visitar a regional do Indea em Lucas do Rio Verde, e acompanhar os trabalhos em lavouras de soja, algodão e da erva daninha Amaranthus palmeri, que acomete as culturas de algodão, soja e milho. Eles devem permanecer no Estado até quinta-feira (14).