O sistema do DOC deixará de existir definitivamente no dia 29 de fevereiro, mas as transferências bancárias vão até o dia 15 de janeiro
Fonte: Terra
O DOC, um meio de transferência bancária tradicional, não poderá mais ser utilizado a partir de 15 de janeiro de 2023, com o último dia para agendamentos sendo 29 de fevereiro. A Febraban aponta que o DOC perdeu espaço para formas mais rápidas e mais baratas de transferência. O DOC (Documento de Ordem de Crédito), um dos mais tradicionais meios de transferência bancária, será aposentado.
Segundo nota da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o fim do DOC está programado para esta segunda-feira, 15, às 22 horas. Depois desse prazo não será mais possível utilizar esse meio de pagamento, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
Já a data limite para agendamento do DOC é dia 29 de fevereiro, quando o sistema será encerrado definitivamente. Também se encerra no dia 29 de fevereiro o prazo para os bancos processarem os agendamentos enviados.
Além do DOC, também serão descontinuadas as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), usadas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários. Tanto na TEC e quanto no DOC, o valor máximo das transações permitido é de R$ 4.999,99.
As movimentações feitas via DOC são concluídas um dia depois que o banco recebe a ordem de transferência. Já no caso da TEC, a transferência de recursos é garantida até o final do mesmo dia em que foi dada a ordem. As tarifas variam entre as instituições bancárias.
Perdeu espaço
A Febraban aponta que o DOC, criado em 1985 pelo Banco Central, perdeu espaço para formas mais rápidas e mais baratas de transferência de recursos, principalmente após o lançamento do PIX, em novembro de 2020.
Um levantamento da Federação sobre meios de pagamento que teve como base dados divulgados pelo Banco Central mostrou que as transações via DOC somaram 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023 – apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano.
O DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), TED (448 milhões), boleto (2,09 bilhões), cartão de débito (8,4 bilhões), cartão de crédito (8,4 bilhões) e do PIX (17,6 bilhões).
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