sábado, 06/07/2024
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Filho de ex-governador, médico é preso durante operação em MT

Filho do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o médico Rodrigo Barbosa foi preso nesta segunda-feira (25), em Cuiabá, durante a Operação Sodoma, que prendeu o pai dele e dois ex-secretários de estado, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, em setembro do ano passado. A Polícia Civil informou que a operação, deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz), é uma continuidade da 3ª fase da Sodoma, realizada no mês passado.

 

Rodrigo está sendo investigado por envolvimento em crime de corrupção e ligação com a organização criminosa supostamente chefiada pelo pai dele. Ele também teria recebido propina durante o governo Silval Barbosa (2010 a 2014).

A polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão no escritório de comunicação, no Centro Empresarial Paiaguas, na Avenida do CPA, onde o médico foi preso.

A operação Sodoma investiga supostas fraudes cometidas na concessão de incentivos fiscais em troca de propina em Mato Grosso. Durante a primeira fase da operação, foram presos Silval Barbosa, apontado como chefe do esquema, e os ex-secretários de Fazenda e de Comércio, Minas e Energia do estado, Marcel de Cursi e Pedro Nadaf, respectivamente. Os três se encontram presos até hoje.

A mãe de Rodrigo, Roseli Barbosa, que ocupou o cargo de secretária estadual de Assistência Social, também já foi presa, no ano passado, acusada de desviar R$ 8 milhões da pasta por meio de contratos superfaturados e fraudes em convênios com instituições sem fins lucrativos de fachada. Depois de uma semana, ela foi solta.

Nas outras fases da operação, mais suspeitos de envolvimento no esquema foram presos, entre eles o ex-secretário estadual de Administração, Cesár Zílio, a ex-assessora de Pedro Nadaf, Karla Cecília de Oliveira Cintra, e o empresário Williams Paulo Mischur. Os três já foram soltos.

Na 3ª fase, a polícia prendeu o também ex-secretário de Administração da gestão Silval Barbosa, Pedro Elias Domingos de Mello, que, segundo a polícia, teria a função de fiscalizar se as propinas pagas à organização estavam sendo devidamente pagas e, caso não estivessem, ameaçava, junto com outros secretários, o rompimento do contrato com as empresas, como consta na decisão da juíza Selma Rosane dos Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que mandou prendê-lo.

Outro alvo dessa penúltima fase da operação foi o ex-secretário-adjunto de Administração, José Nunes Cordeiro.

 

 

 

 

 

Fonte:G1-MT

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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