A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) oficializou o título de campeão do Mundial de Pilotos de Kimi Räikkönen, seis horas depois que o finlandês ganhou o GP do Brasil de F-1. A entidade não irá punir os pilotos das equipes BMW e Williams, que estariam com combustíveis irregulares.
Os quatro pilotos dos dois times foram investigados após o final da corrida em Interlagos. As amostras dos combustíveis apresentavam temperaturas fora dos padrões. Pelas regras da categoria, a temperatura do combustível usado não pode estar menos do que dez graus abaixo da temperatura ambiente.
A FIA, porém, decidiu que o problema não merecia punição aos pilotos. Segundo comunicado emitido após a homologação do resultado da corrida, havia discrepância entre dados de temperatura. O grande problema relatado pelos oficiais foi a dificuldade de definir qual a temperatura ambiente tomada como oficial.
Segundo o site Autosport, a F1 Management, que controla a categoria, teria estabelecido a leitura em 37 graus, mas a FIA e a empresa de meteorologia contratada pelas equipes teriam relatado temperaturas mais baixas. Com essas leituras, o combustível dos quatro carros não estaria quebrando nenhuma regra.
Hamilton, que terminou atrás de três (Nico Rosberg, da Williams, foi quarto, seguido pela dupla da BMW, Robert Kubica, quinto, e Nick Heidfeld, sexto) dos quatro investigados, seria beneficiado pela exclusão do quarteto. Ele passaria do sétimo lugar para o quarto, conquistando o título do Mundial de Pilotos.