A expansão da capacidade de produção é o principal motivo para a realização de investimentos neste ano, tendo sido apontado por 36% das empresas industriais consultadas na sondagem realizada em abril e maio pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Nos anos em que isso ocorre, aponta a entidade, as taxas de investimento da indústria costumam ser relativamente maiores. Entre 1998 e 2010, a expansão de capacidade foi o objetivo mais citado em 2007, 2008 e 2010. No ano passado, a proporção de empresas prevendo investir prioritariamente na expansão de capacidade havia sido de 40%.
O segundo motivo para a realização de investimentos produtivos em 2011 é o aumento da eficiência produtiva, assinalado por 33% das empresas, ante 28% em 2010.
O número relativo de empresas que apontam algum tipo de dificuldade para realizar investimentos em capital fixo permaneceu em 33% do total.
Entre essas indústrias, o principal fator inibidor é a carga tributária elevada, apontada por 42% dos entrevistados, seguido da limitação de recursos próprios (34%) e custo de financiamento (33%).
F.COM