domingo, 22/12/2024
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Federais mostram disposição para pressionar o Governo

Cerca de duzentos servidores federais estiveram na manhã de sexta-feira, 16,
na Praça Alencastro para o último dia da paralisação nacional de 48 horas
das superintendências do Poder Executivo. O barulho foi maior que no dia
anterior e representantes de cada órgão reivindicaram seus direitos na porta
da prefeitura de Cuiabá.

Participaram do protesto convocado pelo Sindicato dos Servidores Públicos
Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) as entidades filiadas a Confederação
dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), como Conab, AGU,
SPU, Incra, MTE, Dnit, Ibama, entre outros setores. A pauta nacional engloba
os planos de carreira; tabelas remuneratórias; reajustes de benefícios,
entre os quais estão o auxílio-alimentação e a contrapartida nos planos de
saúde. Além da defesa pela paridade entre ativos, aposentados e pensionistas
e data base para os servidores.

De acordo com o presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, a
inércia do governo federal acabou criando um sentimento de revolta na
categoria, pelo fato de novamente usar como justificativa a crise como um
entrave para o cumprimento dos acordos já firmados. Enquanto isso,
sindicalistas
questionam o empréstimo do governo ao FMI.

Segundo o presidente eleito do Sindicato dos Servidores da Previdência
Social de Mato Grosso (Sindsprev-MT), Jorge Frederico Cardoso, é importante
que tenha igualdade entre os trabalhadores dos três poderes, principalmente
no que se refere ao auxílio-alimentação. “Enquanto uns comem carne de filé
outros comem marmitex”, brincou. Jorge se refere ao fato de que o benefício
para o Legislativo e para o Judiciário é superior a R$ 630 enquanto o
Executivo está brigando para conseguir R$ 450 por mês.

Também marcaram presença no ato representantes do Sindicato dos
Trabalhadores Federais do Meio Ambiente (Sintfama), da Associação dos
Servidores da SRTE (ASSRTE), da Associação Nacional dos Empregados da Cobab
(Asnab), do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários de Mato
Grosso, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), da
Associação Matogrossense dos Auditores Fiscais do Trabalho (Amafiti) e
outros.
Servidores estão envelhecendo

Falta de concurso público, desistência para tomarem posse nos cargos pelos
baixos salários e servidores com medo de se aposentar por causa da perda
salarial. Maria Carmen Marques, do Ministério da Fazenda, lembrou que se
todos os trabalhadores se aposentassem quando cumprissem o tempo de serviço,
haveria hoje, uma evasão de 50% no Executivo. Ela justifica o fato de haver
perda salarial no que se refere as gratificações e isso gira em torno de
30%. “Precisamos renovar a máquina administrativa”, acrescentou.


Assessoria de Comunicação
Thaís Raeli Mussauer

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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