O presidente da Comissão de Arbitragem FPF (Federação Paulista de Futebol), Marcos Marinho, anunciou nesta segunda-feira que o árbitro da vitória do Corinthians sobre o Guaratinguetá e o auxiliar do jogo entre Santos e Noroeste foram suspensos pela entidade pelos erros cometidos na rodada do fim de semana. Ambos ainda serão julgados e podem ser afastados das partidas por um período de tempo ainda maior.
No duelo do Morumbi, vencido pelo Corinthians por 2 a 0, o árbitro José Henrique de Carvalho mostrou o cartão amarelo duas vezes para o volante Magal, do Guaratinguetá. O time do interior ainda teve um gol legal anulado por impedimento.
“Ele não deverá participar do sorteio de duas rodadas e, assim, está suspenso por 15 dias. Ele cometeu alguns erros considerados graves. Houve um erro de procedimento, quando ele anotou que deu cartão para o número 5 [Jackson] ao invés do 8 [Magal]. Mesmo após o aviso do quarto árbitro, ele manteve a sua decisão”, disse Marinho, em entrevista à rádio “Jovem Pan”.
Carvalho admitiu o erro na partida. “O que eu posso fazer é pedir desculpas para o Corinthians e para a torcida, que vem ao estádio e espera uma arbitragem boa.”
Na Vila Belmiro, o Santos bateu o Noroeste por 3 a 2. O gol da vitória saiu de uma cobrança de pênalti de Kléber Pereira, mas a marcação da falta só aconteceu depois que o árbitro Guilherme Cereta conseguiu ser avisado da infração pelo auxiliar Edvanio Ferreira Duarte.
“Com o Edvanio, aconteceu a mesma coisa, um erro de procedimento. Em primeiro lugar, tem de se sinalizar com a bandeira. Depois, usa-se o sinal eletrônico. Ele não fez o primeiro procedimento, que era levantar a bandeira, e insistiu na eletrônica até conseguir se comunicar com o árbitro. Por isso, também será punido”, afirmou Marinho, que indicou a ausência do auxiliar das próximas duas rodadas do Campeonato Paulista.
Já Paulo César de Oliveira não será punido pelo seu desempenho na vitória por 5 a 2 do Palmeiras sobre o Bragantino. O lance polêmico aconteceu ainda no primeiro tempo, quando o árbitro não marcou falta de Malaquias sobre o goleiro Marcos. Na seqüência da jogada, o arqueiro agrediu o rival com um chute. Como o lance não havia sido paralisado, foi marcado pênalti, e Marcos acabou expulso.
“Eu considerei normal. O lance mais polêmico em relação ao Marcos. Entendo que houve contato físico, mas não houve intenção de agressão por parte do atacante. Houve a agressão do Marcos e, depois, a correta expulsão”, comentou Marinho.
Uol
