domingo, 22/12/2024
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Famato receberá entidades para lançar Movimento Pró-Logística

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) irá sediar
no dia 20 de agosto o lançamento do Movimento Pró-Logística, criado por
entidades do agronegócio com o objetivo de propor projetos e soluções
para as deficiências logísticas de Mato Grosso. A iniciativa pretende
promover uma mobilização social e política com a finalidade de garantir
avanços para esta questão, considerada caótica no Estado.

Com a Famato integram o movimento: Imea (Instituto Mato-grossense de
Economia Agropecuária), Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do
Estado de Mato Grosso), Acrimat (Associação dos Criadores de Mato
Grosso), Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão),
Fiemt (Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso), Crea-MT
(Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato
Grosso), além do governo estadual e prefeituras.

Reunidos na última semana, os membros do movimento discutiram um estudo
que identifica os principais fatores que o sistema modal impacta no
estado e destacaram alguns projetos prioritários. De acordo com o
diretor-secretário da Famato, Valdir Correa, que participou da reunião,
o levantamento mostra o quanto é essencial uma reforma na logística para
o desenvolvimento de Mato Grosso. “A logística influencia diretamente na
vida dos mato-grossenses e na economia do Estado. Com propostas e
projetos, queremos a reestruturação da logística como um todo, em seus
aspectos sociais, econômicos e ambientais”, disse o diretor ressaltando
sobre a conclusão e a pavimentação das vias que implicam em melhorias na
infraestrutura, como as BRs 163, 364 e 158 e a criação da BR-242.

Segundo o estudo, entre os pontos que justificam a legitimidade do
Pró-Logística ganham destaque os altos custos sociais que impactam a
saúde, a educação e a qualidade de vida. Não menos importantes são os
altos custos econômicos, acarretando em perda de competitividade da
agricultura, indústria e comércio, com produtos mais caros aos
consumidores, além dos altos índices de acidentes nas rodovias e elevada
emissão de gás CO2 (carbônico) pelo uso intenso do modal rodoviário.

“Mato Grosso não tem apenas o modal rodoviário, há outros importantes
mecanismos como as ferrovias e hidrovias que poderiam ser melhor
aproveitados desde que haja planejamento e viabilidade de praticá-los”,
disse o presidente da Famato, Rui Prado.

Segundo dados do movimento, Mato Grosso tem o preço médio do diesel (R$
2,40) mais caro do país, o que implica em alto custo do frete. Para
escoar o produto da região de Sorriso ao porto de Paranaguá (PR), por
exemplo, há uma perda de 30% do valor de origem, enquanto que no Paraná
esse percentual fica em média 7% a menos ao produtor em relação ao
transporte de Mato Grosso. A proposta do setor é de reduzir em US$ 20
por tonelada o valor no frete de grãos. “Se a logística do Estado
funcionasse normalmente, permaneceriam em Mato Grosso US$ 500 milhões
por ano”, disse Correa, acrescentando que o valor daria para construir
três estádios de futebol.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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