Foi Assinado o Termo de Cooperação Técnica que criou uma Unidade de Bens e Serviços Ambientais (UBSA) e permitirá que os agricultores, as indústrias e os prestadores de serviços possam oferecer seus ativos ambientais para comercialização em todo o mundo.
O objetivo é valorizar a preservação da biodiversidade, a proteção das águas e os estoques de carbono, a proposta da nova economia mundial baseada na produção com preservação ambiental. O Termo é uma parceria entre as duas Federações ligadas à produção do Estado, a Famato e a Fiemt, que também são parceiras como mantenedoras do Instituto Ação Verde.
O papel do Instituto Ação Verde nessa Unidade é atuar como entidade Certificadora dos Projetos que comporão a Plataforma de Negócios, que vai acolher, avaliar e validar critérios reconhecidos para promover inventário de ativos e passivos ambientais dos interessados. Outros órgãos ligados aos Sistemas Famato e Fiemt, como o Senai e o Senar vão capacitar pessoas para a utilização das metodologias de cálculo de ativos e passivos ambientais constantes na Plataforma de Negócios de Bens e Serviços Ambientais.
O diretor Executivo do Instituto Ação Verde, Ricardo Arioli, relata que Mato Grosso tem tudo para se destacar nesse tema. “Mato Grosso dá um passo firme para avançar rumo à economia de baixo carbono, procurando valorizar seus ativos e neutralizar seus passivos, visto que o estado possui 64% do seu espaço territorial preservado”.
A assinatura do termo contou com a presença do senador, Gilberto Goellner, que faz parte da Comissão de Políticas Ambientais de Bens e Serviços do Senado Federal, que apoiou o projeto e elogiou a iniciativa das entidades. Também participaram o presidente do Sistema Fiemt ,Jandir José Milan e o diretor Alexandre Furlan. Para os representantes das entidades que formam o Instituto Ação Verde, este Termo representa muito para os setores produtivos, pois irá valorizar o carbono, a conservação da água e a proteção da biodiversidade. “Nós temos certeza que Mato Grosso vai exportar ativos, como exporta carne e soja” afirma o presidente da Famato e do Instituto Ação Verde, Rui Prado.
Segundo Éder Zanetti, consultor do Instituto Ação Verde, “Podemos mostrar para todos que esse projeto é politicamente correto. É um tema com pontos positivos”.
Também participaram da assinatura o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AR/MT), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA).