Partido de Emmanuel Macron, presidente francês, aparece na terceira posição, atrás da extrema esquerda
Com uma participação vista como histórica, às 17h (12h em Brasília), três horas antes do fechamento das urnas, a taxa de votação atingiu 59,39%, 20 pontos a mais do que no mesmo horário em 2022, de acordo com o Ministério do Interior. A ascensão da extrema direita ao poder, pela primeira vez desde a Libertação da ocupação nazista em 1945, poderia colocar mais um país da União Europeia sob essa tendência, como aconteceu na Itália. Isso poderia enfraquecer o apoio de Macron à Ucrânia. Embora o partido de Le Pen, criticado por ser próximo à Rússia de Vladimir Putin, afirme apoiar Kiev, ele também busca evitar um confronto com Moscou. Para evitar uma maioria absoluta do RN e seus aliados, o líder esquerdista Jean-Luc Mélenchon garantiu em coletiva de imprensa que a NFP retirará da disputa seus candidatos que ficarem em terceiro lugar, no objetivo de aumentar as chances de derrotar a extrema direita no segundo turno. Por sua vez, o presidente francês convocou uma aliança “ampla” e “claramente democrática e republicana” contra o RN para o segundo turno. No entanto, ele não revelou se seus candidatos serão retirados da disputa para fortalecer seus rivais da NFP contra a extrema direita.
*Com informações da AFP