As exportações brasileiras de carne suína aumentaram 11% em volume em 2021, para um novo recorde de 1,13 milhão de toneladas, informou a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) nesta quinta-feira (6), superando a máxima anterior, de 1,02 milhão de toneladas, obtida em 2020.
Com uma demanda mais forte nos mercados estrangeiros, incluindo a China, o principal comprador, o resultado compensou o impacto vindo de custos mais elevados no setor. A receita das exportações aumentou 16,4%, para US$ 2,641 bilhões, no ano passado.
Vendas do produto contabilizadas entre janeiro e dezembro do ano passado somam mais de 1,13 milhão de toneladas, aponta ABPA
Somente em dezembro, os volumes de exportação cresceram 7,3% em relação ao mesmo mês de 2020, para 89,7 mil toneladas. Em valor, a alta foi de 1%, para US$ 191,5 milhões.
A China respondeu por cerca de metade das exportações do Brasil no ano, já que os embarques para o país asiático aumentaram 3,9%, para 533,7 mil toneladas.
“A Ásia continua sendo a principal região compradora de nossa carne suína e deverá permanecer em 2022 como nosso principal parceiro. A Rússia também deverá ser novamente um importante parceiro para o Brasil neste ano que se inicia”, disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.