Em outubro, o Brasil alcançou US$ 14,27 bilhões em exportação de produtos agropecuários; além disso, importações também chegam a número inédito de US$ 1,771 bilhão
A nota técnica da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) da pasta, aponta que os principais produtos para esse resultado foram o complexo soja, carnes, o setor sucroalcooleiro, produtos florestais, café, cereais, farinhas e preparações. Juntos, esses itens corresponderam a 82,7% das exportações do agronegócio.
Nesse sentido, o crescimento no volume exportado de outros produtos também ganham destaque, como o açúcar (+1 milhão de toneladas), farelo de soja (+452,56 mil toneladas), celulose (+423,43 mil toneladas) e carnes (+190,67 mil toneladas), respectivamente.
Pensando nos destinos dos produtos, a China se manteve como o principal destino das exportações brasileiras, embora tenha registrado uma queda de 28,5% nas compras, totalizando US$ 3,50 bilhões.
“A queda nas exportações de soja em grãos (-US$ 1,06 bilhão) e milho (-US$ 730,73 milhões) explicam a redução das vendas à China. Em compensação, houve incremento nas exportações de outros produtos: carne bovina in natura (US$ 723,24 milhões; +32,0%); celulose (US$ 609,53 milhões; +120,0%); açúcar de cana em bruto (US$ 182,42 milhões; +74,5%)”, esclareceu a secretaria na nota técnica.
Em outra perspectiva, as importações de produtos agropecuários também bateram recorde, alcançando US$ 1,771 bilhão, com ênfase em itens como trigo, malte, papel e salmões. Em conclusão, no acumulado de janeiro a outubro, as exportações do agronegócio somaram US$ 140,02 bilhões, refletindo um leve crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior.
As importações, por sua vez, cresceram 17,2%, totalizando US$ 16,241 bilhões. Logo, o saldo da balança comercial do setor agropecuário foi positivo, alcançando US$ 123,776 bilhões. No entanto, esse valor ficou abaixo dos US$ 125,754 bilhões registrados no mesmo período de 2023.
