As Forças Armadas já estão se preparando para conter e prevenir possíveis ataques terroristas com o uso de armas químicas, nucleares, bacteriológicas e radiológicas que possam acontecer ao longo dos Jogos Olímpicos e Paralimpícos Rio 2016.
Segundo informações de 'O Dia', o o Exército, através do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, tem cerca de 400 homens treinados que estão aptos a localizar e realizar varreduras de agentes químicos e descontaminação de ambiente e pessoas, além de resgates de vítimas. Ainda, há oito meses que laboratórios e equipamentos, orçados em mais de R$ 60 milhões, são testados diariamente nas unidades militares.
De acordo com 'O Dia', a assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste diz que a tarefa de proteger contra esses tipos de atentados não convencionais obedecerá a protocolos de padrões internacionais rigorosos. O efetivo está recebendo instruções de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica e da Organização para Proibição de Armas Químicas.
'O Dia' teve acesso a alguns dos locais e equipamentos que estão em testo. Entre eles, três laboratórios móveis de análises químicas e biológicas. Eles são capazes de suportar condições climáticas extremas, como temperaturas que variam entre -40°C e +55º C e reter até 99,995% de partículas no ar.
A atenção das tropas está voltada para substâncias como: Antraz, Botulismo, Ricina (substância que se ingerida ou inalada, leva a vítima à morte entre 24h e 72h), Varíola, Tularemia (que causa úlceras severas na pele), Brucelose (Febre de Malta), CoxiellaBrunetii (conhecida como Febre Q, desenvolve pneumonia, hepatite ou febre prolongada, com morte em 70% dos casos), E. Coli O157 H7 (colite hemorrágica), Salmonella (febre tifoide) e Peste Bubônica.
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