A operação realizada pelo Estado judeu contou com o apoio da Polícia de Fronteira de Israel e do serviço interno de inteligência, o Shin Bet
A agência de notícias palestina “Wafa” também noticiou a morte durante a operação israelense de Majed Majed Daoud, de 21 anos, embora ainda não tenha sido especificado se ele era um dos soldados que estavam na mesquita com ‘Abu Shujaa’. “Uma força especial israelense que se infiltrou no acampamento raptou o jovem Mohammed Qassas, depois de o ferir, alegando que era procurado”, acrescentou Wafa. Canais de transmissão palestinos informam que a prisão de Qassas foi realizada por militares que se infiltraram na cidade vestidos como civis.
A operação realizada esta manhã pelo Exército contou com o apoio da Polícia de Fronteira de Israel e do serviço interno de inteligência, o Shin Bet. “Durante a operação antiterrorista, um policial de fronteira ficou levemente ferido” e foi levado a um hospital. O Exército destacou o papel do líder da brigada Tulkarem no ataque que matou Amnon Muchtar em junho, quando o homem de 67 anos foi baleado em seu carro na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia. Já no final de junho, as forças armadas lançaram três mísseis contra a casa de ‘Abu Shujaa’ em Nur Shams com o objetivo de acabar com a sua vida, matando um dos seus familiares, também comandante da brigada Tulkarem.
Somando-se às cinco mortes na cidade está Firas Bassam Alqama, 35 anos, cuja morte em Jenin pelas mãos das forças armadas foi relatada esta manhã pelo Ministério da Saúde palestino. O Exército israelense vem realizando desde a semana passada ataques constantes em Tulkarem, um dos redutos das milícias palestinas próximo de Jenin, e no acampamento de refugiados vizinho, Nur Shams. No entanto, as operações se intensificaram há pouco mais de 24 horas, em um ataque em grande escala em Jenin, Tubas e Tulkarem, que ceifou 11 vidas na quarta-feira. Estes novos ataques coincidem com um apelo do Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, para evacuar temporariamente a população palestina da Cisjordânia, alegando que se trata de uma medida necessária para combater a presença de grupos armados no território ocupado.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte-JovemPan