Os Estados Unidos ampliaram sua liderança como maiores vendedores de armas para países em desenvolvimento do mundo, abocanhando US$ 10,3 bilhões deste mercado que movimentou US$ 40,3 bilhões em 2006. A informação foi divulgada pelo Serviço de Pesquisa do Congresso norte-americano e não considerou as compras no mercado negro, estimadas em US$ 10 bilhões.
A Rússia, segundo o relatório, ficou em segundo no ranking, com 21,6% do mercado. Os grandes vendedores europeus – França, Grã-Bretanha, Alemanha e Itália – perderam significativa parte do mercado internacional, de 34% em 2005 para 19% em 2006.
Os maiores clientes dos EUA foram Paquistão – que comprou pouco mais de US$ 2 bilhões em armas – Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
A Rússia manteve seus laços comerciais da época da Guerra Fria com Índia e China, e vendeu ao todo US$ 8,1 bilhões em armas para países em desenvolvimento no ano passado. Os russos também venderam mais de US$ 1 bilhão em tanques, aviões de combate e outros armamentos para a Venezuela em 2006.
Houve um decréscimo na venda de armas para países em desenvolvimento no ano passado em relação a 2005, quando o mercado movimentou US$ 46,3 bilhões. Especialistas atribuem o declínio a esforços de alguns países para integrar, a seus arsenais, novos sistemas de armamentos adquiridos em grandes contratos nos anos anteriores.
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