Washington ataca com frequência forças aliadas ao regime iraniano no Iraque e na Síria como resposta a dezenas de ataques contra as tropas americanas e aliadas na região desde 7 de outubro, quando começou a guerra entre o grupo palestino Hamas e Israel
O Exército dos Estados Unidos realizou ataques em três locais usados por forças apoiadas pelo Irã no Iraque na segunda-feira, 25, após um ataque que feriu americanos anteriormente no mesmo dia, afirmou o secretário de Defesa Lloyd Austin. Washington ataca com frequência locais utilizados pelo Irã e suas forças aliadas no Iraque e na Síria como resposta a dezenas de ataques contra as tropas americanas e aliadas na região desde 7 de outubro, quando começou a guerra entre o grupo palestino Hamas e Israel. “As forças militares dos Estados Unidos realizaram ataques necessários e proporcionais em três instalações usadas pela Kataeb Hezbollah e grupos afiliados no Iraque”, disse Austin em um comunicado. “Esses ataques de precisão são uma resposta a uma série de ataques contra pessoal dos EUA no Iraque e na Síria por milícias patrocinadas pelo Irã, incluindo um ataque do Kataeb Hezbollah e grupos afiliados contra a base área de Erbil”, declarou. O ataque de segunda-feira deixou três militares americanos feridos, um deles em estado grave, informou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, em um comunicado.
O presidente Joe Biden foi informado sobre o ataque – executado por um drone – e instruiu Austin e outros funcionários de alto escalão da Segurança Nacional durante uma ligação telefônica depois de ordenar ao Departamento de Defesa que preparasse uma resposta, indica a nota. Um balanço de fontes militares americanas contabiliza 103 ataques contra suas tropas no Iraque e na Síria desde 17 de outubro, a maioria deles reivindicados pela Resistência Islâmica no Iraque, que se opõe ao apoio dos Estados Unidos a Israel em sua guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. Quase 2.500 militares americanos estão no Iraque e outros 900 na Síria, como parte dos esforços para evitar o ressurgimento do grupo Estado Islâmico (EI).
AFP-JovemPan