Apesar da fama, cientificamente, ainda não existiam provas contundentes de que o consuma de maconha torna as pessoas, digamos, mais preguiçosas. Isso mudou com a publicação de um estudo conduzido em 2015. O estudo foi publicado na Psychopharmacy e coordenado por cientistas da Universidade da Califórnia.
Em 2013, um estudo chegou a apontar que o uso prolongado da cannabis destrói a dopamina, que é um neurotransmissor responsável pelas sensações de cognição, aprendizado memória e bem-estar.
O estudo mais recente realizou testes com grupos de pessoas, entre usuários e não usuários, para medir o efeito da cannabis na motivação do sujeito em realizar tarefas. Por exemplo: sob efeito da cannabis, em um experimento onde a motivação era financeira, onde o nível de esforço refletia no valor recebido, os voluntários não demonstraram interesse em esforço sem o efeito da droga, no entanto, a maior parte dos voluntários optaram por tentar valores maiores, ainda que isso exigisse mais esforço.
No entanto, a boa notícia é que os níveis de dopamina voltam ao normal, aos poucos, a partir do momento em que o indivíduo deixa de fazer uso da droga. Os pesquisadores ainda buscam esclarecimentos sobre essa relação.
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