Depois de receber uma indicação do deputado Gilmar Fabris (PSD) sugerindo a necessidade de firmação de Parceria Pública Privada – PPP para consolidar a construção do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, para atender a região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande, o governador Pedro Taques (PSDB) acaba de confirmar, por meio de estudos feitos pela KPMG, que essa será a saída para viabilizar o modal.
A indicação de Gilmar Fabris foi aprovada em Plenário no mês de agosto do ano passado, tendo em vista as dificuldades financeiras do estado em custear a obra que fazia parte da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e por diversas vezes teve a sua execução suspensa pela Justiça.
“As obras do VLT provocaram mudanças na rotina da população que transita nas principais avenidas onde aconteceram as intervenções e o governo precisa buscar alternativas que promovam um trânsito melhor e ofereça transporte público de qualidade. Agora, com a primeira parte do estudo confirmando a nossa indicação, de que a PPP é a solução para a conclusão do VLT, tenho certeza de que haverá concentração de esforços para que essa obra seja finalizada”, avalia Fabris.
Esse assunto dominou as sessões plenárias em 2015. E deverá voltar à tona no retorno dos trabalhos legislativos a partir do dia 2 de fevereiro. Na indicação, Fabris cita exemplos de outros estados, onde obras dessa envergadura estão sendo realizadas por meio de parcerias do governo com a iniciativa privada e com custo menor e que tem obtido resultados mais que satisfatórios.
No documento, o parlamentar aponta dados importantes. É o caso do VLT do Rio de Janeiro que terá 28 km de extensão, ligando bairros da região portuária ao centro financeiro até ao Aeroporto Santos Dumont. O investimento será na ordem de R$ 1,164 bilhão, sendo R$ 532 milhões provenientes do Ministério das
Cidades e R$ 632 milhões da Prefeitura do Rio de Janeiro, através de PPPs.
“Estudos apontam que através de PPP é possível concluir o nosso VLT. Por isso, sugerimos ao governo essa medida, para que esta obra seja concluída diante da sua relevância à população”.