As obras de duplicação e recuperação de trecho das BR-163 e BR-364 a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da concessionária Rota do Oeste são o foco do Estradeiro da BR-163/364, que inicia na manhã desta quinta-feira (22), em Sinop. Os membros do Movimento Pró-Logística, além de trabalhadores das duas entidades, percorrerão cerca de 730 quilômetros para identificar os possíveis pontos de gargalo para escoamento da safra de soja 2014/2015, que começa a se intensificar em fevereiro.
O percurso do Estradeiro será de Sinop a Rondonópolis, compreendendo a BR-163 e alguns trechos em que se sobrepõe à BR-364, com previsão de conclusão na manhã de sexta-feira, depois da visita ao canteiro de obras da empresa Rota do Oeste (Km 95 da BR-163, nas proximidades de Rondonópolis).
A concessionária está a cargo da recuperação, duplicação e manutenção da BR-163 a partir da divisa com Mato Grosso do Sul até Sinop, trabalho que já realiza desde o segundo semestre de 2014. Porém, parte das obras ainda é de responsabilidade direta do Dnit, especificamente entre Rondonópolis, sul do Estado, e Posto Gil, em Diamantino (médio norte).
“Nesse trecho, a Rota do Oeste faz um serviço de segurança e assistência. Ela observa toda a situação, pois os defeitos da pista aumentando haverá um custo maior para a concessionária. E o Estradeiro será para avaliar a manutenção do Dnit e da Rota do Oeste, ver os problemas e cobrar as soluções”, destacou o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira. O Movimento acontece sob a coordenação da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e conta com outros parceiros para avaliar e cobrar as soluções logísticas para o Estado.
Gargalos – A passagem na rodovia por trechos urbanos como Jaciara e Juscimeira é de relevância para a expedição, por já serem identificados como gargalos ao fluxo de cargas. Outra região que merece uma observação mais minuciosa, segundo Ferreira, é o entroncamento, em Rondonópolis, da BR-163 com a BR-364, no local conhecido como Trevão, também identificado como um ponto problemático para a passagem de carretas.
Além disso, também será observado o fluxo de veículos nas proximidades do terminal ferroviário de Rondonópolis, onde é embarcada boa parte da produção de grãos de Mato Grosso, para identificar possíveis problemas.