quinta-feira, 21/11/2024
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Este tipo sanguíneo está ligado a risco de AVC precoce, aponta estudo

A análise apontou que pessoas que tiveram AVC…

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, encontraram associação entre um tipo sanguíneo ao risco aumentado de sofrer um AVC antes dos 60 anos. Estudo indica que tipo sanguíneo está ligado a risco de AVC precoce.

O estudo, que foi publicado no periódico científico Neurology, incluiu todos os dados disponíveis de estudos genéticos com foco em acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, que são causados ​​por um bloqueio do fluxo sanguíneo para o cérebro, ocorrendo em adultos mais jovens com menos de 60 anos.

Tipo sanguíneo e o risco de AVC precoce

A análise apontou que pessoas que tiveram AVC precoce eram mais propensas a ter o tipo sanguíneo A e menos propensas a ter o tipo sanguíneo O (o tipo sanguíneo mais comum) em comparação com pessoas com AVC tardio e pessoas que nunca tiveram um AVC.

O risco do tipo sanguíneo A era 16% maior do que pessoas com outros tipos sanguíneos. Enquanto isso, aqueles que tinham sangue tipo O tiveram um risco 12% menor de ter um derrame do que pessoas com outros tipos sanguíneos. Apesar dos resultados, os pesquisadores enfatizaram que o risco aumentado foi muito modesto e que aqueles com sangue tipo A não devem se preocupar em ter um AVC de início precoce ou se envolver em exames extras com base nessa descoberta.

“Ainda não sabemos por que o tipo sanguíneo A confere um risco maior, mas provavelmente tem algo a ver com fatores de coagulação do sangue, como plaquetas e células que revestem os vasos sanguíneos, bem como outras proteínas circulantes, que desempenham um papel importante no desenvolvimento de coágulos sanguíneos”, disse o professor de neurologia e co-investigador principal do estudo Steven J. Kittner.

Estudos anteriores sugerem que aqueles com um tipo sanguíneo A têm um risco ligeiramente maior de desenvolver coágulos sanguíneos nas pernas, conhecidos como trombose venosa profunda. “Claramente precisamos de mais estudos de acompanhamento para esclarecer os mecanismos do aumento do risco de acidente vascular cerebral”, acrescentou.

MNS

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Parmenas Alt
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