Governadores lançam nesta semana uma nota em que pedem “maior aporte de recursos” para a saúde e apoiam a ideia da presidente Dilma Rousseff para que o Congresso aponte novas fontes de recursos.
Na prática, eles decidiram engrossar a tese do governo sobre a necessidade de um novo imposto, nos moldes da extinta CPMF, ou aumentar a taxação de produtos como cigarros e bebidas para custear a saúde pública.
Será sobre os cofres estatuais o maior golpe caso a emenda constitucional 29, que aumenta as verbas para a saúde, seja regulamentada conforme o texto atual, sem nova fonte de verbas.
A carta, à qual a reportagem teve acesso, tinha até ontem à tarde 12 assinaturas –os governadores do Nordeste e os do PT.
Outros sete já haviam se comprometido a assiná-la. Na última semana, com a pressão crescente no Congresso para votar a regulamentação da emenda 29, o Planalto cobrou dos Estados uma posição.
Um ministro disse que os governadores estavam “de braços cruzados”. A resposta veio na sexta-feira, um dia depois de a presidente defender uma nova fonte de financiamento para a saúde.
F.de SP