Para o jornal, o STF precisa “se ajudar” e mostrar mais transparência em suas ações, especialmente em um momento de grande repercussão política
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O editorial do Estadão, publicado nesta segunda-feira (24), destaca uma coincidência preocupante: no dia seguinte à denúncia contra Bolsonaro, o STF, por meio do ministro Dias Toffoli, liberou Antônio Palocci, ex-ministro e corrupto confesso da Lava Jato. Palocci era figura de proa nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff.
A crítica central do Estadão é que essa decisão enfraquece a confiança na imparcialidade do Supremo. Para o jornal, o STF precisa “se ajudar” e mostrar mais transparência em suas ações, especialmente em um momento de grande repercussão política.
A decisão de Toffoli é vista como mais um exemplo de como o Supremo, nas palavras do editorial, está comprometendo sua credibilidade. “Criminosos confessos podem posar de ‘vítimas’ e rir do sistema de Justiça”, afirma a publicação, apontando o risco de impunidade se o processo for mal conduzido.
O Estadão alerta que o futuro do STF será testado no julgamento de Bolsonaro. A Corte deve tomar medidas para restaurar sua imagem de imparcialidade e garantir que a decisão, seja qual for, seja reconhecida como justa e transparente.
Para o jornal, o STF precisa “se ajudar” e mostrar mais transparência em suas ações, especialmente em um momento de grande repercussão política.