A educação de base em Várzea Grande vem apresentando evolução ao longo dos anos. A constatação do crescimento na área foi diagnosticada com a realização da “Provinha Brasil”, avaliação esta realizada no início deste mês pela secretaria municipal de Educação e Cultura (Smec).
Das 61 escolas do ensino básico do município, 60 foram avaliadas. A exceção foi a Emeb Líbia da Costa Rondon, localizada no bairro 24 de Dezembro. A instituição está passando por reforma e por isso não realizou o exame com os alunos.
Das instituições avaliadas pela “Provinha Brasil” local, três delas conseguiram o nível máximo. Isto é, nota 5. Obteve nota máxima as Emebs, vereador Zeno de Oliveira, no distrito de Pai André; Euraide de Paula, no Limpo Grande e a Júlio Domingos de Campos, no Capão Grande. Os alunos avaliados apresentaram ter alcançado o domínio do sistema de escrita e a compreensão do princípio alfabético, apresentando um excelente desempenho.
Sete escolas atingiram o nível 4, bem próximo às três primeiras colocadas. Elas foram a Gabriel Muller, no Capão Grande; Antônio Lino, Carrapicho; Maria Pedrosa de Miranda, Parque Sabiá, Rita Auxiliadora, Jardim Imperial; João Ponce de Arruda, Passagem da Conceição; Gonçalo Botelho (CAIC), Jardim Alá e Estevão Ferreira, no Souza Lima.
Uma das responsáveis pelo Ciclo Básico de Alfabetização Cidadã (CBAC), professora Ivânia Pereira Midom, avalia como satisfatório o resultado da “Provinha Brasil” local aos alunos do 2º ano inicial. De acordo com ela, apesar de apenas três escolas terem atingidos o nível máximo, outras também tiveram índices bem próximos do nível 5.
“Na verdade, outras escolas foram bem na Provinha Brasil. A questão é um errinho na leitura ou troca de palavras numa escrita, já pesam na avaliação. Este resultado é um reflexo do trabalho realizado desde implantação do CBAC, que visa identificar os problemas na formação dos alunos e é um instrumento para acompanhar a evolução do trabalho desenvolvido nas escolas, e prevenir, assim, o diagnóstico tardio dos baixos níveis de alfabetização e letramento”, disse Ivânia Pereira.
Ela ressaltou que na última avaliação da “Prova Brasil” realizada em 2007 por meio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Várzea Grande superou a meta estabelecida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para 2009, que é média de 3,9 em função da nota obtida em 2005, que foi de 3,8, considerada muito baixa. No exame do ano passado, o município deu um grande salto ao obter a média de 4,2.
Segundo os membros do CBAC, nas instituições que apresentarem níveis baixos, haverá um novo trabalho juntos aos professores, coordenadores e gestores para melhorar o desempenho dos alunos em processo de alfabetização.
