Ninguém fica ferido após episódio em Montreal; primeiro-ministro canadense reconhece aumento ‘assustador’ de antissemitismo e da islamofobia
Duas escolas judaicas de Montreal, no Canadá, foram alvos de um ataque a tiros, nesta quinta-feira, 9. De acordo com a polícia local, o ataque aconteceu à noite, quando os estabelecimentos estavam vazios. Assim, ninguém ficou ferido. Primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau condenou o ataque antissemita. “Quero ser muito claro. Condenamos esta violência antissemita nos termos mais enérgicos”, declarou Trudeau, após falar de um aumento “assustador” do antissemitismo e da islamofobia com o conflito entre Israel e o grupo Hamas como pano de fundo. O premiê da província de Quebec, François Legault, fez “um apelo à calma a todos os quebequenses”, condenando este ato, assim como um confronto violento, registrado na quarta-feira em uma universidade de Montreal. Dois grupos de estudantes, um que se identificava como pró-israelense e outro como pró-palestino, se enfrentaram na Universidade de Concórdia. Três pessoas ficaram feridas, informaram o centro de ensino e a polícia, que precisou intervir. Outra foi detida por agressão. A universidade também denunciou a existência de suásticas e de incitações ao ódio publicadas na Internet, e condenou “um aumento preocupante dos atos de intimidação” nos últimos dias. Legault pediu que as forças policiais tentem acalmar a situação e não descartou a possibilidade de proibir concentrações relacionadas com o conflito no Oriente Médio.
AFP-JovemPan