domingo, 22/12/2024
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Erro na remoção de adutora impede avanços na Trincheira Santa Rosa

Com atrasos significativos na execução das obras da Trincheira Santa Rosa, os serviços seguem praticamente parados por erros ocorridos na remoção da adutora instalada nesse local e realizados pela Concessionária de Água e Esgoto de Cuiabá – CAB Cuiabá. A confirmação foi feita pelo secretário adjunto da Secopa, Alysson Sander, ao presidente da Comissão de Infraestrutura Urbana e Transporte – CIUT, deputado Sebastião Rezende (PR), durante fiscalização feita na manha desta terça-feira (01.04).



Essa é uma das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo mais atrasadas. Rezende lembrou que deveria ser concluída há mais de um ano. Mas, o impasse segue entre CAB e a Secopa. Além da demora na remoção da adutora, o projeto não foi bem sucedido. E agora depende de reparos conforme explicações de Sander. “Há riscos de não termos essa trincheira para a Copa do Mundo”, afirmou o secretário.



O secretário adjunto explicou que o problema se agravou porque ao remanejar as interferências na Trincheira Santa Rosa, não foi respeitada a cota de travessia. Dessa forma, o serviço de compactação não pode ser feito por causa da adutora. “A CAB não fez a compatibilização. E agora ela (CAB) tem que fazer o envelopamento (proteção da tubulação com concreto). A CAB impactou significativamente o atraso nessa obra”, afirmou Sander, ao acrescentar que esses reparos podem ser feitos em duas semanas, mas dependem da concessionária.



“Nossa preocupação é com a população que sofre com os transtornos provocados pelas obras. Além disso, temos informações de que a delegação da FIFA ficará hospedada no hotel situado em frente a essa trincheira, que provavelmente não ficará pronta em dois meses. Aguardamos relatórios sobre o cronograma físico e financeiro dessa obra. Queremos saber sobre o prazo estabelecido para a conclusão”, informou Rezende. A CIUT aguarda resposta da Secopa, que tem 30 dias para responder aos questionamentos.

 
Da mesma forma, Sander confirmou que a Secopa já tomou medidas administrativas contra a CAB, empresa que já recebeu R$ 4,5 milhões pelos serviços prestados nas obras para a Copa. “A situação está muito ruim. A sinalização é falha, sofremos com os desvios e buracos nas ruas”, reclamou a estudante e moradora do bairro Goiabeiras, Ana Claudia.



Membro da CIUT, o deputado Emanuel Pinheiro (PR) defendeu maior rigor na execução das obras. “Esse é um local estratégico para acesso à Arena Pantanal, mas verificamos que as obras avançam a passos de tartaruga. Então, além da vistoria in loco é preciso cobrar providências por meio de notificação”.



Apesar de convidados pela CIUT, representantes da CAB não compareceram. Esteve presente nessa fiscalização o deputado federal, Welington Fagundes (PR).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SecComAL
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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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