O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), garantiu que a economia de gastos implantada no Poder Legislativo será revertida em benefício da sociedade. Os recursos economizados devem ser utilizados para auxiliar o Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá na construção do novo hospital e Pronto Socorro da capital, ou em um mutirão para a redução da fila do SUS de todo o Estado, que está em estudo.
Sobre as informações veiculadas na imprensa no final de semana, de que o enxugamento será revertido exclusivamente para o aumento da Verba Indenizatória (V.I), Maluf afirmou que trata-se de maldade e falta de conhecimento sobre o assunto.
“Tem um pouco de maldade aí. Entramos em uma moratória de 60 dias e muitos fornecedores não concordaram. Insistimos para tomar conhecimento dos processos, e estão usando a justificativa do enxugamento e economia que vamos ter para dizer que vamos aumentar a Verba Indenizatória. Existe um estudo, sim, para aumentar o benefício e acabar com um monte de penduricalhos que os parlamentares têm, e melhora a transparência na hora da prestação de contas, com melhor eficiência de gestão”, explicou em entrevista ao programa Chamada Geral.
Como exemplo, o presidente da Assembleia Legislativa citou que alguns deputados tinham auxílios, já outros não. Outros recebiam a verba de gabinete, outros não. Também existiam outros benefícios como auxílio transporte e hora de voo. “Vamos acabar com tudo isso e construir uma regra única para todos os deputados. Ainda não está completamente elaborada, mas ficará mais fácil acompanhar quanto cada deputado gasta”.
Com a reforma administrativa, Maluf reforçou que a economia será de aproximadamente R$ 30 milhões. “É uma economia que está sendo feita a partir da reforma. Estamos fazendo a revisão dos contratos, vai haver diminuição das verbas de comunicação, de serviços gráficos. A partir do enxugamento, iremos devolver isso para o governador, que sinalizou que aplicará na área da saúde. Concordei plenamente, pois sou da área da saúde e acho muito necessário. O Pronto Socorro vai funcionar como um hospital regional de urgência e emergência, então queremos contribuir”.