O setor agropecuário, liderado pela Famato, apresentou uma série de reivindicações ao Conselho de Desenvolvimento Agropecuário visando reduzir as perdas aos pecuaristas no Estado.
Com base nos dados apresentados pelas entidades que apontam disparidade de preços entre as regiões habilitada e não-habilitada para exportar carne in natura para a União Européia, foi formada uma comissão, com representantes do CDA, Famato, Acrismat e Acrimat para que sejam discutidas e apresentadas formas de compensação aos produtores de gado dos municípios penalizados.
“Nós queremos apenas a correção de uma situação real: o deságio no preço de R$ 2 a R$ 3 por arroba de boi para o produtor que está na área não habilitada. Queremos estudar um modelo de nos dê uma compensação”, explicou o presidente da Comissão de Pecuária de Corte de Famato, Normando Corral.
Os municípios não-habilitados junto à UE concentram cerca de 50% do rebanho bovino mato-grossense. São mais de 13,5 milhões de cabeças espalhados em 54 municípios. Perdas estimadas em R$ 77 milhões por ano.
DC
