O corpo do traficante Robson André da Silva, o Robinho Pinga, 33 anos, foi enterrado na manhã desta terça-feira, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona norte do Rio de Janeiro. Considerado pelas autoridades como um dos maiores traficantes do País, ele era apontado como chefe da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP).
O traficante morreu na manhã de ontem, no Hospital Souza Aguiar, onde estava internado na unidade semi-intensiva há uma semana com tumor no cérebro.
Como ele estava sob a responsabilidade do Estado, o corpo foi inicialmente enviado para o Instituto Médico Legal (IML). Depois, foi levado para a favela Vila Aliança, em Bangu, onde ocorreu o velório.
O diretor-médico do Souza Aguiar, Alfredo Fonte, afirmou que o tratamento do traficante alterou a rotina do hospital. “Todos os dias tinham muitos policiais por aqui”, afirmou. Ontem, depois da confirmação da morte do traficante, policiais militares reforçaram a segurança na unidade.
Robinho Pinga foi preso em 2005, em São Paulo. Ele era considerado um dos maiores fornecedores de armas e drogas para favelas cariocas. O bandido também agia em outros Estados, como São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia.
Ainda de acordo com investigações, Robinho chefiava o tráfico de drogas e armas nas favelas da Coréia, Rebu e Sapo, na zona oeste da capital fluminense.