O saldo ficou positivo em 1.901 empregos gerados no mês
O Estado de Mato Grosso gerou 31.263 novas oportunidades de trabalho com carteira assinada em abril, contra 29.362 desligamentos, apontam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério da Economia. O saldo ficou positivo em 1.901 empregos gerados no mês.
De acordo com análise da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), esse foi o quarto mês seguido com saldo positivo, apesar de o resultado ter ficado abaixo quando comparado com os últimos meses do ano de 2021.
Os setores que mais fecharam com saldo positivo de vagas em Mato Grosso foram: Construção (1.714), Serviços (1.234), Comércio (417) e Indústria (196). O setor da agropecuária fechou negativo com (-1.660).
Já a capital do Estado, o saldo de geração de emprego em abril ficou positivo em 1.071, sendo que os setores que mais contrataram foram: Construção (394), Serviços (369), Comércio (259) e Indústria (59), tendo também com saldo negativo a Agropecuária (-7).
“No acumulado do ano, Mato Grosso apresentou saldo positivo de 30.799 novos postos de trabalho, com destaque para serviços e comércio que somaram juntos 64,2%. Do total do Estado, Cuiabá representou 21%, tendo também o comércio e serviços liderando com um percentual acima de 71%. Esses dados demonstram a importância desses setores em relação ao emprego de Mato Grosso, aliás, não é diferente no restante do país”, avaliou o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, reforçando ainda, que “para melhorarmos mais esse resultado e podermos contar com ainda mais oportunidades no mercado de trabalho, é preciso elevar a produtividade com medidas que possam desburocratizar as operações empresariais, reduzir custos e gerar mais segurança para investimentos, contudo, a curto prazo é necessário, pelo menos, não se aplicar mais medidas restritivas de horários de atendimento e quarentenas obrigatórias, pois para ter uma percepção sobre o momento que vivenciamos, foi apresentada uma pesquisa recente pela CDL com empresários da capital, que se aplicadas, para 20,7% e 36%, respectivamente, não seria mais possível manter os seus negócios ativos, resultando em um cenário econômico ainda mais preocupante”.