O emprego industrial nas regiões centro-oeste e norte cresceu 2,3% em junho, em comparação com o ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As principais contribuições positivas vieram dos setores de alimentos e bebidas (8,7%).
No total do país, em termos setoriais, alimentos e bebidas (4,0%), máquinas e equipamentos (9,4%), produtos de metal (8,3%) e meios de transporte (6,6%) foram os que exerceram as principais influências positivas. Em sentido contrário, vestuário (-4,3%), madeira (-7,6%) e calçados e artigos de couro (-4,2%) representaram os principais impactos negativos.
Semestre – Pessoal ocupado
No indicador acumulado no primeiro semestre do ano, o pessoal ocupado assalariado apresentou crescimento de 1,6%, com índices positivos em todos os locais pesquisados, à exceção do Rio Grande do Sul (-1,7%), ainda pressionado pelo setor de calçados e artigos de couro (-13,9%).
As principais contribuições positivas vieram de São Paulo (2,3%), região Nordeste (2,2%) e região Norte e Centro-Oeste (2,6%). Em termos setoriais, no total do país, os destaques foram alimentos e bebidas (5,3%).
Emprego industrial cai após 5 meses de alta
No Brasil, o emprego industrial no Brasil caiu 0,1% após 5 meses de alta em junho, em comparação com maio, segundo o IBGE. Para o instituto, o número é em um sinal de acomodação após cinco meses de alta. No mês anterior, a ocupação na indústria havia subido 0,3%.
Nas demais comparações, no entanto, os resultados de junho foram positivos. Frente a junho do ano passado, houve alta de 2,1%; na comparação entre os primeiros trimestres do ano, a alta foi de2,2%; e o IBGE registrou elevação de 1,6% no acumulado do ano até junho.
O instituto considerou que a tendência de crescimento é observada no indicador acumulado nos últimos 12 meses, que prossegue em expansão desde outubro de 2006, passando de 0,8% em maio para 1,0% em junho, de acordo com comunicado.
No primeiro semestre, o pessoal ocupado assalariado cresceu 1,6%. Em junho, a folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria variou 0,2% frente a maio e 4,6% ante o mesmo mês do ano passado.
Horas de trabalho pagas
Em junho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria apresentou variação negativa de 0,2% frente a maio, na série livre dos efeitos sazonais, após dois meses de resultados positivos, período em que acumulou 1,2%. Os locais que assinalaram os maiores impactos positivos no resultado nacional foram São Paulo (2,3%), região Norte e Centro-Oeste e Paraná, ambos com taxa de 2,6%.