quinta-feira, 21/11/2024
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Emprego industrial acumula crescimento de 2,4% no 1º quadrimestre

Em abril de 2011, o emprego industrial manteve o quadro de estabilidade que é acompanhado desde o mês de março, ao registrar uma leve queda de 0,1% frente ao mês anterior. No entanto,no índice acumulado do primeiro quadrimestre do ano houve expansão de 2,4%, resultado menos acentuado do que o verificado no último quadrimestre de 2010 (3,9%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior.

Na comparação com abril de 2010, o total de pessoal ocupado na indústria avançou 1,7% em abril de 2011, décima quinta taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação, mas a menos intensa desde fevereiro de 2010 (0,8%).

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, cresceu 3,7%, mas com ligeira redução frente aos índices de fevereiro e março (ambos com 3,9%). Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira(10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ocupação na indústria cresce em 13 locais

Nos quatro primeiros meses deste ano, o total do pessoal ocupado na indústria foi 2,4% maior do que em igual período do ano passado, com taxas positivas em 13 dos 14 locais e em 12 dos 18 ramos investigados.

Entre os locais, as influências mais importantes sobre a média global foram observadas na região Nordeste (3,1%), Minas Gerais (3,7%), São Paulo (1,0%), região Norte e Centro-Oeste (3,8%), Paraná (3,8%) e Rio Grande do Sul (3,3%). O único resultado negativo foi assinalado pelo Ceará (-0,1%).

Em termos setoriais, no total do País, o emprego industrial avançou, principalmente, em meios de transporte (8,2%), produtos de metal (7,6%), e máquinas e equipamentos (5,8%).

Comparado a abril do ano passado, a expansão de 1,7% no emprego industrial foi puxada por 11 dos 14 locais investigados apontando taxas positivas. Os destaques na formação da taxa global da indústria foram Paraná (5,4%), região Nordeste (3,1%) e Minas Gerais (3,4%).

Número de horas pagas é 0,4% menor que em março

O número de horas pagas na indústria, em abril de 2011, mostrou queda de 0,4% frente a março, após registrar 1,1% em fevereiro e -0,3% em março.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas subiu 1,2% em abril de 2011, décima quinta taxa positiva consecutiva nesse tipo de confronto. Com isso, o índice acumulado nos quatro primeiros meses de 2011 cresceu 2,2%, ritmo abaixo do verificado no fechamento do primeiro trimestre do ano (2,6%).

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, permaneceu apontando crescimento em abril (4,0%), mas com resultados menos intensos que os observados em fevereiro (4,5%) e março (4,3%).

No índice mensal, o número de horas pagas avançou 1,2%, com taxas positivas em 12 dos 14 locais e em 10 dos 18 ramos pesquisados. No corte setorial, as principais pressões positivas sobre o total nacional vieram de meios de transporte (7,0%), alimentos e bebidas (2,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,4%), máquinas e equipamentos (4,1%) e produtos de metal (4,5%).

Entre os locais, ainda no confronto com abril 2010, Paraná (4,3%), região Norte e Centro-Oeste (3,6%), Minas Gerais (3,0%) e região Nordeste (2,1%) exerceram os impactos positivos mais significativos no resultado nacional.

No índice acumulado do primeiro quadrimestre do ano, o número de horas pagas, ao crescer 2,2%, mostrou perda de dinamismo frente aos resultados do segundo (5,7%) e terceiro (4,1%) quadrimestres de 2010, todas as comparações contra igual período do ano anterior. Na formação do índice de abril, 13 locais e 12 atividades apontaram taxas positivas.

Valor da folha de pagamento real recua 0,8% em março

Em abril de 2011, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,8% em relação ao mês imediatamente anterior, após registrar crescimento por três meses consecutivos e acumulado expansão de 6,5%. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou acréscimo de 0,2% em abril, quarta taxa positiva seguida, acumulando ganho de 3,5% nesse período.

No confronto com iguais períodos do ano anterior o valor da folha de pagamento real cresceu 4,7% no índice mensal de abril de 2011, décima sexta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, e 6,1% no acumulado do primeiro quadrimestre do ano, ritmo de expansão abaixo do verificado no último quadrimestre de 2010 (8,2%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 7,5%, praticamente repetiu os resultados de fevereiro e março (ambos com 7,6%).

No confronto com abril de 2010, o valor da folha de pagamento real apresentou expansão de 4,7%, com resultados positivos nos 14 locais pesquisados. A maior influência sobre o total do País ficou com São Paulo (3,0%).

No índice acumulado nos quatro primeiros meses do ano, o valor da folha de pagamento real avançou 6,1%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados. A maior contribuição sobre a média nacional permaneceu vindo de São Paulo (4,6%), impulsionado sobretudo pelos resultados positivos vindos de meios de transporte (10,1%), máquinas e equipamentos (12,0%) e produtos químicos (5,3%).

Fonte:
IBGE

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Parmenas Alt
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