Os experimentos começaram há pouco mais de um ano nos laboratórios das unidades de agroenergia e recursos genéticos da Embrapa em Brasília. Agora apareceram os primeiros resultados. Das 700 amostras geneticamente modificadas que foram desenvolvidas, pelos menos sete apresentam tolerância à seca.
O crescimento delas ainda vai ser testado nas estufas para onde serão levadas nas próximas semanas.
O pesquisador Hugo Molinari é o coordenador da pesquisa. Segundo ele a estiagem reduz a produtividades das lavouras de cana-de-açúcar em até 50%. Hugo explica as vantagens da cana transgênica para o produtor rural. “É possível economizar na irrigação, essas plantas consomem menos água ou usam de maneira mais eficiente”.
Para que a cana transgênica seja testada em campo, a Embrapa ainda precisa de uma autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Só depois desse experimento, a empresa pode pedir a liberação comercial.
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