O clima nos mercados nesta terça-feira é de muita volatilidade. À espera do encontro do Fed (banco central americano), os índices futuros dos Estados Unidos agora operam em alta, enquanto as bolsas europeias diminuem as perdas acentuadas registradas nesta manhã.
Há pouco, o futuro do Standard & Poor’s 500 subiam 1%, após registrar queda de 3,2%. O Dow Jones e o Nasdaq também operam em alta de 1%.
Na Europa, os mercados também oscilam entre altas e baixas. Há pouco, o índice FTSE 100, da bolsa de Londres, apontava queda de 0,35%, enquanto o CAC 40, de Paris, subia 0,17%. O Dax, de Frankfurt, diminuiu as perdas e agora registra queda de 2,14%. Na mínima do dia, o índice chegou a cair 6,7%.
O índice Euro Stoxx 50, das maiores empresas da zona do euro, opera em queda de 1,14%. Esse é o oitavo dia consecutivo de baixa para as bolsas europeias – a sequência é a mais longa desde 2003.
Os mercados esperam a reação do Federal Reserve (Fed, banco central americano) às atuais turbulências nos mercados financeiros, que ganharam força depois de a agência de medição de risco Standard and Poor”s (S&P) rebaixar a classificação da dívida americana de “AAA” para “AA+”. Os operadores preveem que o Fed possa injetar novamente mais liquidez no mercado.
Bolsas asiáticas
Na Ásia, os principais mercados também fecharam em baixa, porém menos intensa que as verificadas na segunda-feira. O índice Nikkei, da bolsa japonesa, perdeu 1,7%, o Kospi sul-coreano encerrou em baixa de 3,6% e o Hang Seng, de Hong Kong, em queda de 2,8%. Os investidores asiáticos recuperaram parte de suas perdas no fim das negociações. Mais cedo, o índice japonês chegou a cai 4,4%, o chinês, 6,4%, e o sul-coreano, 9,9%.
O abalo na confiança causado pelo rebaixamento da nota da dívida americana na sexta-feira continua injetando apreensão nos mercados. “Os investidores estão preocupados com a solução que a Europa e os Estados Unidos vão encontrar para se livrar do peso da dívida pública (caso a economia mundial não volte a crescer)”, disse a analista Kathleen Gaffney, da Loomis Sayles. “O que está abalando os mercados é um temor em relação ao crescimento.”
A avaliação é que, embora robusto no momento, o crescimento da Ásia pode ser duramente afetado por uma deterioração das economias nos EUA e na Europa. Estes fatores também estão castigando as negociações em outros mercados. Os preços do petróleo do petróleo também operam em queda – o tipo WTI custando abaixo de US$ 80 o barril. O ouro, procurado por investidores preocupados em encontrar ativos mais sólidos, opera em alta.
(Com agências)
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