quinta-feira, 21/11/2024
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Em ano eleitoral, Felipão condena uso da seleção como palanque

O uso político da seleção brasileira em anos de Copa do Mundo é algo tradicional no Brasil. O selecionado nacional foi usado pelos governantes da ditadura militar nos anos 60 e 70 e também pelos políticos cariocas durante a Copa de 1950 no Brasil. A exposição que dá a seleção brasileira é tudo que políticos querem, ainda mais em ano de eleição. E isso preocupa o técnico Felipão

Após convocar os 23 atletas que lutarão pelo hexa a partir de 12 de junho, Luiz Felipe Scolari fez um apelo aos políticos e futuros candidatos nas eleições de outubro para terem o discernimento de não usar a seleção como palanque antes e durante a Copa do Mundo.

“Espero que tenham o bom senso de que este não é o momento. Agora o que interessa é o trabalho e focarmos na seleção brasileira. É preciso que a gente tenha esse respeito”, disse o treinador. Em 1950, a oportunidade de aparecer em torno do time do Brasil antes da partida decisiva contra o Uruguai levou milhares de políticos à concentração do time, que não teve a preparação ideal para o jogo.

O principal temor em relação ao uso político da seleção mora nas viagens que o time fará durante a Copa do Mundo. Na primeira fase da Copa o time jogará em São Paulo, Fortaleza e Brasília. Fará treinos nas três sedes. Encontros que podem ser usados politicamente por políticos dessas regiões.

Veja a tabela de jogos da Copa do Mundo, que começa em 12 de junho

O técnico usa as recomendações da Fifa para blindar a seleção de políticos e afins. A CBF não pode abrir treinos e a concentração para torcedores e nem

mesmo para familiares dos jogadores por ordem da entidade. Os treinos pré-jogo são eventos oficiais do torneio e não podem ter a presença de público. A recomendação da Fifa é que haja apenas um treino aberto para o público de cada seleção durante a Copa.

“Não podemos abrir portões. A Fifa não permite. Existe um aparato policial que nos obriga a determinadas coisas. Queremos que as pessoas entendam esse detalhes. Não vamos proibir, mas temos de organizar da melhor forma possível. Não dá para todo dia ter pai, mãe, cachorro”, brincou,

 

 

 

 

 

 

 Bruno Winckler e Thiago Rocha – enviados iG 

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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