O médico da rede pública e candidato a governador Lúdio Cabral (PT) afirma que o senador Pedro Taques (PDT) quer transparência apenas nos discursos, mas não diz à população por que não tem coragem de abrir os sigilos bancário e fiscal.
Lúdio afirma que a postura de Taques é demagoga, já que ele tenta jogar suspeitas e críticas contra todos, mas não quer se submeter à fiscalização e controle social. “Essa atitude de falar uma coisa e agir de outra forma é eleitoreira, pois o homem público deve dar exemplo de transparência com ações. Se não tem coragem de abrir o sigilo bancário e fiscal, precisa dizer o motivo à população”.
Juntamente com o deputado federal Wellington Fagundes (PR), Lúdio registrou em cartório a decisão de abrir os sigilos bancário e fiscal nessa campanha como forma de dar maior transparência ao processo eleitoral. As esposas de ambos, Mariene Fagundes e Ana Regina Ribeiro, fizeram o mesmo. “Essa possibilidade de abrir os sigilos ainda está aberta ao senador e à família dele, até para que não pairem suspeitas sobre nada”, completa o candidato da coligação “Amor a Nossa Gente”, formada por PT, PMDB, PR, PC do B e Pros.
O debate sobre os sigilos dos candidatos começou depois da suspeita de envolvimento de alguns concorrentes com operações policiais. A provocação para que todos colocassem à disposição da sociedade os dados bancários e fiscal partiu ironicamente do candidato ao Senado pela coligação de Taques, Rogério Salles (PSDB).