A MT Fomento não deverá ficar restrita apenas a uma agência de micro-crédito, conforme diz o presidente da instituição, Eder Morais Dias, que anunciou que a MT Fomento fecha o ano com dezenas de projetos executados e com superávit, o que comprova a seriedade nas operações.
“A proposta de reduzir o campo de ação da MT Fomento equivale à proposta de inibir a economia de Mato Grosso e vedar iniciativas para geração de emprego e renda, acabando com o principal perfil da MT Fomento que é o de dar, também, suporte a políticas sociais do governo”, disse.
A proposta seria ampliar os procedimentos de crédito junto à sociedade, já que a MT Fomento tem tido uma grande participação no mercado econômico estadual.
Eder destacou o fato de que a MT Fomento atua não apenas com micro-crédito, mas sim, que a instituição possui outras vertentes. “O trabalho é mais abrangente, complexo”, disse.
O presidente da autarquia disse também, que o segundo mandato do governador Blairo Maggi, deverá ser ainda melhor que o primeiro, com propostas e projetos que viabilizem o incentivo a pequenos empreendedores e a pessoas que precisam de suporte para realizar iniciativas como abrir ou ampliar pequenas e micro empresas.
“O governo tem preocupação com o social, tanto que foi reeleito por ter atuado forte nesse segmento. Veja você que nuca se construiu tantas casas populares em Mato Grosso. E nunca se incentivou os pequenos de forma tão vigorosa, com pequenos créditos”, disse ele, acrescentando que “isso, entretanto, não aconteceu porque o governo ficou atado, preso, mas porque a MT Fomento, por exemplo, atuou em vários campos e executou e deu apoio a projetos importantes”, lembrou.
Dividas do Bemat
Eder afirmou que não relação alguma entre a MT Fomento e o antigo Bemat. Apesar disso, defendeu a posição dos ex-funcionários do banco, de lutarem por seus direitos trabalhistas, que somam um montante de R$ 40 milhões. “A MT Fomento é uma outra instituição, com outros propósitos”, explicou.
O presidente afirmou ser favorável ao interesse de controle do Tribunal de Contas do estado (TCE) e da Assembléia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) de controle da MT Fomento, mas alertou que, como instituição creditícia, a MT Fomento passa por rigoroso controle de conselhos de âmbito federal e do Banco Central, com normas rígidas.
“Uma das normas é manter em sigilo bancário, não podendo expor, publicamente, nomes e números”, afirmou ele, destacando, entretanto, o trabalho de cada conselheiro do TCE e cada deputado. “Faço um elogio público ao TCE, que tem nos apoiado”, lembrou.
Eleições municipais
O presidente da MT Fomento, Eder morais Dias, que tem tido seu nome cogitado como o mais viável para assumir a prefeitura de Cuiabá nas próximas eleições, diante do trabalho que vem desenvolvendo frente a MT Fomento, afirmou que agradece o carinho e a confiança que vem recebendo da sociedade, mas garantiu que é um “soldado” do governador, e que busca a melhoria de vida da população juntamente com o governo.
“Sei que estão falando a todo o momento disso, agradeço até quem relaciona meu nome à sucessão municipal, mas não quero falar de candidatura. Só acho que as eleições de 2008 passam pelo governador Blairo Maggi. Na verdade, em 2008 haverá um plebiscito, aonde a população vai se pronunciar a respeito da permanência do prefeito ou não. Sigo as orientações e recomendações do governador, como um soldado”, declarou.
Redação
