O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito disse que o retorno de 367 policiais à tropa é uma medida que irá amenizar a falta de efetivo. O decreto 795, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 05/10, determina o retorno dos policiais que estão lotados nos poderes Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas e no Ministério Público.
“É uma importante decisão tomada pelo governador Blairo Maggi, atendendo a gestão da polícia através da Sejusp. A nossa expectativa é de que os prazos sejam cumpridos e a população possa contar com esse contingente fazendo o policiamento nas ruas”.
Numa reunião com o governador, antes de Blairo Maggi viajar à Europa, o secretário demonstrou a necessidade urgente do retorno desse contingente a fim de que possa ser agilizada implementação de um maior numero de Bases Comunitárias de Segurança, o reforço da guarda das penitenciárias, além de outras atividades de atendimento direto a população .
“A falta de policiais tem prejudicado o planejamento e as ações da Segurança Pública. Com a alternativa criada, da guarda patrimonial, esses policiais voltarão para a sua atividade fim, de policiamento ostensivo e preventivo nas ruas e, por outro lado, os poderes poderão ter o serviço que precisam assegurado”.
Brito disse no entanto que continuará lutando pela realização do Concurso Público para a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiro e a Politec. “O retorno dos policiais à tropa é muito importante principalmente no momento em que vivemos mas, é necessária a realização de Concurso Público para a Polícia Militar, o Bombeiro e a Politec. Continuarei insistindo nisso junto ao Governo do Estado”.
DECRETO – O decreto 795, publicado no Diário Oficial do dia 05/10 determina que 367 policiais militares lotados nos Poderes Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas e no Ministério Público retornem as suas corporações até o dia 15 de novembro.
Caso o Poder queira manter o policial em sua estrutura terá que arcar com ônus dessa permanência.
No mesmo decreto, o Governo do Estado convoca os policiais inativos que poderão substituir os policiais que se encontram hoje a serviço dos Poderes. Essa substituição será feita de acordo com a solicitação dos órgãos.