O novo indicador desenvolvido pelo Ministério da Educação revela que somente 0,8% dos municípios brasileiros se encontra no patamar considerado ideal pelo governo federal. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado para nortear as políticas de melhoria na qualidade das escolas públicas do País. Ele une em um mesmo índice as taxas de aprovação – que consideram a repetência e o desempenho dos alunos nos exames Prova Brasil e Saeb (aplicados pelo MEC).
A principal finalidade do Ideb é mostrar se as medidas anunciadas no dia 3 de maio pelo presidente Lula no PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) surtirão efeito.
O índice aponta que o País atualmente tem um Ideb de 3,8 e deve chegar a 6 até 2022, nota equivalente à média dos países desenvolvidos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE).
Para as redes municipais de ensino, o objetivo é sair dos atuais 3,4 e chegar a 5,7 na 4ª série do ensino fundamental. Cada município terá sua própria meta, monitorada a cada dois anos pelo MEC. Hoje, as médias do Ideb na 4ª série para as redes municipais variam de 0,3 a 6,8.
O objetivo do MEC é que elas passem a variar de 3,8 a 8,1. Todos os municípios terão que melhorar, mesmo os poucos que estão acima da média projetada para 2022.
Hoje, somente 33 dos 4.350 municípios avaliados já estão nesse patamar. São Paulo é o Estado que possui mais municípios (11) nesse grupo.
O Ideb também foi utilizado para identificar os 1.000 municípios com os piores indicadores de qualidade de ensino. A maioria deles está no Nordeste.
A Bahia é o Estado que tem o maior número de cidades (205) com dificuldades.
FU