Diretor da revista disse que mais de 100 mil exemplares foram vendidos e eles vão fazer reposição na quinta-feira, 20; colegas de governo criticaram Marlène Schiappa
Apesar da polêmica envolvendo a edição dá playboy de abril/junho, que traz a ministra francesa Marlène Schiappa, os exemplares da revista esgotaram em três horas após o lançamento. Em entrevista a ‘Euronews’, Jean-Christophe Florentin, diretor da Playboy, disse que mais de 100 mil exemplares foram vendidos -geralmente na França eles costumam vender 30 mil cópias mensais. A ministra pousou com várias roupas de grife, deu uma entrevista de 12 páginas sobre os direitos das mulheres e disse que as mulheres devem fazer “exatamente o que quiserem”. Diante do sucesso, a revista informou que vai colocar mais 60 mil exemplares à venda na quinta-feira, 20. Quando a informação sobre Marlène Schiappa, de 40 anos, ser a capa da edição, veio à tona no começo do mês, houve uma cetena de críticas a ela, muitas vindas de colegas de governo. A primeira-ministra, Élisabeth Borne, disse que considerava a aparição na revista erótica “totalmente inadequada”, principalmente levando em conta o caos que o país vive devido à aprovação da reforma da previdência. Em resposta às críticas, Schiappa declarou: “Defender o direito da mulher de dispor de seu próprio corpo é feito sempre e em qualquer lugar. Na França, a mulher é livre”, e em entrevista a um canal local, ela disse que os corpos das mulheres deveriam ser expostos em qualquer local. O editor da revista, Schiappa é a política “mais compatível com a ‘Playboy’”, porque está comprometida com os direitos das mulheres e entendeu que a Playboy não é mais uma revista para velhos machistas, mas pode ser um instrumento da causa feminista’.
JovemPan