Fenômeno, previsto para começar às 21h41, ocorre devido ao alinhamento entre Sol, Terra e Lua
No momento máximo do eclipse, somente 3,5% da área total da Lua estará escura. Segundo a gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do Observatório Nacional, Josina Nascimento, este é o segundo eclipse lunar deste ano. “Os eclipses da Lua podem ocorrem com frequência de duas vezes por ano”, disse.
Não será necessário nenhum equipamento especial para observar o eclipse. O evento astronômico também será transmitido no canal do Observatório Nacional.
Josina explica, ainda, que diferente do eclipse do Sol, quem for acompanhar o fenômeno lunar verá a Lua eclipsada. Ou seja, a condição para ver qualquer eclipse da Lua é que ela esteja acima do horizonte no local onde a pessoa está e também que a Lua não esteja encoberta por nuvens.
Devido às queimadas que atingem o Brasil, moradores de algumas regiões podem não conseguir total visualização do fenômeno. Apenas entre os dias 1º a 15 de setembro, o Brasil registrou 1.783 focos de incêndio, uma média de 118 por dia, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Eclipse solar
Em sequência ao fenômeno, em 2 de outubro, os brasileiros poderão acompanhar um eclipse anular do sol. De acordo com o Observatório Nacional, os eventos ocorrem próximos um do outro devido ao plano de órbita da lua ser inclinado em relação ao plano de órbita da Terra.
“Se não houvesse essa inclinação, em toda lua nova haveria um eclipse do sol, e em toda lua cheia haveria um eclipse da lua. Quando ocorre o alinhamento ou quase alinhamento entre sol, Terra e lua e ocorre em um eclipse da lua, por exemplo, significa que na lua nova anterior ou na seguinte, houve ou haverá, um eclipse do sol. Pode ocorrer também em tripla sequência de eclipses”, informou o órgão.
Para o eclipse solar, os observadores não devem olhar diretamente para o sol, mesmo com óculos escuros. O uso de binóculos, telescópios ou qualquer lente também não é indicado, pois a pessoa pode ficar cega.
R7
