Várzea Grande sedia, hoje quarta-feira (13.06), a abertura oficial da campanha estadual de vacinação contra poliomielite (paralisia infantil). O lançamento está marcado para as 9h, na Policlínica do Parque do Lago – região do grande Cristo Rei.
Enquanto a mobilização em nível de Estado será realizada entre os dias 16 e 30 de junho, Várzea Grande estenderá o período de imunização até dia 17 de julho – em todos os postos de saúde da cidade. A meta da secretaria municipal de Saúde é vacinar cerca de 95% de 4.723 menores de 1 ano e também 95% de 20.881 crianças com idade entre 1 e 4 anos.
Segundo a diretora de Atenção Básica da secretária de saúde, Marta Frizon, as crianças que serão vacinadas devem ter o limite máximo de idade de 4 anos 11 meses e 29 dias. “As que tiverem cinco anos, não necessitam mais da dose contra poliomielite, nem mesmo se estiverem completado idade recentemente”, destaca.
No próximo dia 16 de junho (sábado), será realizado o Dia “D” de vacinação contra paralisia infantil. Nesta data, as doses serão aplicadas em todos os postos de saúde e em mais 37 escolas de Várzea Grande. Após o dia “D”, a vacinação continuara apenas nas unidades de saúde.
Vale ressaltar a importância da apresentação do cartão de vacinação da criança, para que os agentes e enfermeiros possam verificar se não há nem uma vacina em atraso. Mas, se não for possível levar o documento, os menores não serão impedidos de tomar a dose de vacina.
POLIOMIELITE – Conhecida também como paralisia infantil, a poliomielite é uma infecção viral aguda, causada por um dos três poliovírus diferentes. A infecção se transmite através do contato com um portador da pólio ou então com fezes humanas. Crianças na primeira idade são mais susceptíveis à doença e também os principais agentes de transmissão, mas os adultos também podem contrair pólio.
O vírus penetra no corpo através da boca e percorre através do sistema sangüíneo. Se ele invadir o sistema nervoso central, ataca os neurônios motores e pode causar lesões que resultam em paralisia. Os braços e as pernas são mais freqüentemente afetados.
O Brasil notificou o último caso em 1989 e em 1994 recebeu o certificado de erradicação da transmissão pela Organização Mundial de Saúde, mas campanhas continuam sendo desenvolvidas porque ainda existem países em que o vírus da poliomielite é bastante ativo. Com a facilidade de intercomunicação global entre pessoas, por meio de viagens rápidas entre os países, as pessoas de tais países podem acabar chegando ao Brasil com o vírus circulante da doença.