domingo, 22/12/2024
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E as promessas que o Senador de Várzea Grande fez ao povo de sua cidade não cumpriu até hoje

Em manifestação pacífica, moradores do Residencial Jequitibá suplicam por decisão que adie a desocupação das 404 casas onde vivem mais de 3 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças.

pesar da urgência, o desembargador José Zuquim Nogueira não se manifestou sobre o Agravo de Instrumento com pedido de liminar da tutela antecipada para suspender os efeitos da decisão de desocupação do Residencial Jequitibá em Várzea Grande. O prazo estipulado pelo juiz de primeira instância termina hoje e milhares de pessoas, sendo mais de 1 mil crianças, não têm para onde ir.

Na noite de segunda-feira (14) os moradores se reuniram para definir como enfrentar a situação. Com ajuda do ativista Mário Benevides, o grupo decidiu protestar diante do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Durante a reunião, em live gravada por Mario Benvides no Residencial, o presidente do bairro Adalto Antonio dos Santos cobrou a promessa do hoje senador Jayme Campos. Segundo Adalto, quando em campanha ao Senado, Jayme Campos, ao lado do então candidato a governador Mauro Mendes, prometeu não abandonar as famílias do Jequitibá. 

“O senhor não me recebeu. Sabe por que senador? Porque o senhor não teve coragem de olhar na nossa cara! O senhor prometeu! agora diz pra eu não usar o povo como massa de manobra, mas na campanha veio aqui e prometeu!”, cobrou Adalto. Veja o vídeo da live CLICANDO AQUI

Saiba mais sobre este assunto: Moradores do Residencial Jequitibá clamam por decisão que evite desocupação imediata

Segundo o presidente do bairro, Adalto Antonio dos Santos, cerca de 1.000 crianças em idade escolar podem perder o ano letivo caso não consigam uma decisão favorável no agravo impetrado pelo advogado Pró Bono Daniel Ramalho junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O prazo termina nesta terça-feira (15), mas até este momento o desembargador José Zuquim Nogueira não se manifestou.

Sem ter para onde ir, sem a garantia da prefeitura de Várzea Grande de encaminhá-los para uma nova moradia, as famílias estão pedindo clemência, um pouco mais de tempo para que uma solução seja encontrada.

As famílias que residem no Jequitibá invadiram o local em 14 de abril de 2018, pois não tinham para onde ir e as casas estavam lá fechadas e prontas. Na decisão que manteve a ordem de desocupação o juiz alega que mantê-los no local implica em tirar de outros o direito à posse.

A autora do pedido de desocupação é a AURORA CONSTRUÇOES INCORPORAÇOES E SERVIÇOS LTDA. , empresa que alega nos autos ser necessária a desocupação para que possa fazer reformas e concluir as obras. No entanto, a construtora requereu – e obteve – direito à Justiça Gratuita neste processo.


Com:CaldeirãoPolítico

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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